Da semente ao guarda roupa: Agroligadas une arte e campo com Turismo Rural do Algodão

Convidados irão conhecer de perto a produção de algodão e a transformação da pluma em fio

Crop AgroComunicação | Assessoria Agroligadas

Matéria prima mais utilizada pela indústria têxtil, o algodão percorre um longo caminho até se transformar em uma peça de vestuário. Para entender essa união entre a arte e o campo, o movimento Agroligadas realiza no dia 24 de agosto, Turismo Rural do Algodão: da semente ao guarda-roupa. O evento reunirá cerca de 50 convidados ligados à moda, arte, comunicação e influência digital.

Esta é a 2ª edição do Turismo Algodão, que será realizada no município de Campo Verde (133 km de Cuiabá). Promover uma imersão na produção do algodão, vivenciando o dia a dia de uma lavoura, com passagem entre a colheita até a produção da fibra é o principal objetivo, como conta a organizadora do evento e presidente da Agroligadas, Geni Schenkel.

“Na fazenda, os convidados terão a oportunidade de conhecer uma plantação de algodão, todo o maquinário utilizado, como também as técnicas utilizadas neste importante trabalho desenvolvido, visando o bom andamento da indústria têxtil”, contou.

Estilistas, designer de moda, arquitetos, comerciantes de roupas, influenciadores de comunicação terão a oportunidade de ver de perto como o algodão, que já foi considerado “ouro branco” no Brasil, se transforma em fio.

Entre os convidados, o estilista da Região Centro-Oeste Theo Alexandre e designer da marca Thear, que cria suas peças a partir de fibras naturais com o foco no algodão, irá exibir sua nova coleção que foi apresentada no dia 03/06 através de um filme no São Paulo Fashion Week.

“Vamos apresentar aos participantes como é feita essa capacitação das pessoas que atuam dentro da produção, mostrar também onde nosso algodão plantado em Mato Grosso alcança o mundo, como produzimos de uma forma sustentável, principalmente a cadeia do algodão que tem a rastreabilidade”, explicou Geni.

O evento também trará a exposição de artesanatos feitos de algodão produzidos pelas rendeiras do Pantanal e tribos indígenas de Mato Grosso. “Terá bate-papo com produtor rural, estilistas, artistas, colaboradores, interação com a tecnologia existente no campo, que proporcionará com que conheçam a rastreabilidade dessa cadeia, e eles irão descobrir como o algodão faz parte do nosso dia a dia, muito além do tecido”, adiantou Geni.

A programação começa às 09h com visita a lavoura de algodão em fase de colheita. Em seguida, o grupo segue para a algodoeira e fiação. “Vai ser um dia de conhecimento, descobertas e que ficará marcado pra sempre na memória dos participantes. É mais um evento que cumpre o nosso propósito de contribuir com a melhoria da imagem do agro perante à sociedade”, finalizou a presidente da Agroligadas, Geni Schenkel.

A ação conta com o apoio da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa) e parcerias do Movimento Sou do Algodão e Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Também com patrocínio da FMC Agrícola, John Deere – revendas Agrobaggio, Iguaçu Máquinas, Aster Máquinas e Primavera Máquinas. Também da Agro Amazônia, Sicredi, Valtra Brasil, Fendt, Sumitomo Chemical Brasil, CHDS do Brasil e Ouro Fino Agro.

*Agroligadas – O movimento é formado por mulheres profissionais do agronegócio e têm como propósito conectar o campo e a cidade com verdade, ética, coragem, compromisso e amor, a partir de ações educativas e de comunicação. Mostrar que o agro está em tudo, em todo lugar e no dia a dia de todos.