Evento apresentou sustentabilidade do algodão para pessoas ligadas à arte e moda
Crop AgroComunicação | Assessoria Agroligadas
Mais de 50 convidados ligados à moda, arte, comunicação e influência digital participaram do Turismo Rural do Algodão, promovido pelo movimento Agroligadas, na fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Campo Verde. O evento aconteceu na última quarta-feira (24.08) e proporcionou uma imersão no dia a dia da produção do algodão, com passagem entre a colheita e beneficiamento, até a transformação da fibra em fio. Objetivo principal é a comunicação correta sobre a produção e sustentabilidade da produção da matéria prima mais utilizada pela indústria têxtil.
Organizado pela diretoria da Agroligadas, o evento contou com o apoio da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (AMPA) e parcerias do Movimento Sou de Algodão e Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Na ocasião, o Diretor Executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, divulgou o inédito Programa Algodão Brasileiro Responsável (SouABR) que permite a rastreabilidade, em larga escala, da cadeia têxtil nacional. Ele falou também sobre a ampla sustentabilidade da produção de algodão. Os participantes também puderam apreciar a exposição de artes feitas de algodão do Ateliê Casa Comigo da artesã Marli e da redeira Judith, da Associação de Redeira de Limpo Grande.
Renomadíssima estilista internacional de sua própria marca, Martha Medeiros marcou presença e se encantou ainda mais pelo produto algodão, ao conhecer de perto sua cadeia produtiva. A empreendedora da moda reforçou a paixão que sempre teve pela renda feita à mão – tradicional artesanato brasileiro e, sobretudo, nordestino – fazendo dela sua principal matéria prima.
“Eu sou apaixonada por renda de algodão, por tecido de algodão, eu só consigo trabalhar com algodão, é o ar que eu respiro, porque algodão pra mim é carinho, uma roupa de algodão é uma roupa que faz carinho em você. Hoje, aqui no Turismo Rural do Algodão, é um dia muito especial para mim, porque eu vim conhecer o que há por trás daquela roupa, eu já imaginava e conhecia por filmes, mas estar aqui e conhecer pessoalmente, você colher uma flor de algodão, ver os fardos, conhecer a fazenda, como os colaboradores são bem tratados, isso gera riqueza para o nosso Brasil. Encerro meu dia grata as Agroligadas e imensamente feliz”, pontuou Martha Medeiros.
Blogueira da moda Mariah Bernardes Maia ficou encantada com o projeto desenvolvido pelas Agroligadas. Para a famosa influencer digital, o Tour Rural do Algodão Agroligadas foi ideal para unir a produção à moda.
“Conhecer a plantação do algodão, matéria prima tão útil para o segmento da moda no Brasil e no mundo, acompanhar de perto todo o processo até chegar ao guarda-roupas foi uma experiência incrível para mim. Que time lindo de mulheres do Agroligadas, profissionais do agro, fortes, inteligentes, trabalhando no campo. Foi um prazer enorme estar aqui e mostrar para meus seguidores como o agro está relacionado às cidades e à moda”, frisou Mariah.
O jornalista e influenciador digital, Hugo Rodrigues conta que apesar de morar em uma propriedade rural, em Alta Floresta, não tem contato diário com o agro. E garantiu que irá levar para sua cidade e aos seguidores informações que vivenciou no evento. “A gente está conectado em tudo, o agro está em nós. Foi incrível conhecer um pouco dessa prática no campo, desde a colheita até a transformação em fios, como o algodão precisa de cuidados e maneiras de ser conduzido até chegar em nós”, afirmou Hugo.
A estilista Maria Fernanda Meirelles que utiliza os tecidos como matéria prima do seu trabalho, pela primeira vez teve o contato direto com toda a cadeia produtiva do algodão. “Eu trabalho com moda sustentável e me admirei com tudo que vivenciei na prática, com a excelente organização, com a preocupação com o meio ambiente, com os cuidados com os colaboradores da fazenda. O que mais me surpreendeu foi a forma como os produtores sabem lidar no campo com a matéria prima e principalmente com todo o aproveitamento, desde o campo, até o beneficiamento e a fiação”, disse Maria Fernanda.
Presença tão aguardada, o estilista goiano Theo Alexandre, designer da marca Thear, que cria suas peças a partir de fibras naturais com o foco no algodão, exibiu sua nova coleção que foi apresentada através de um filme no São Paulo Fashion Week. “Eu trabalho com fibras sustentáveis e o algodão está no topo da minha lista. E mostrar minha arte pela primeira vez aqui em Mato Grosso, numa fazenda que produz algodão agrega muito para mim. Minha moda é sobre pessoas e ver de perto os responsáveis por todo esse processo fez toda a diferença. Agradeço o convite e a oportunidade que o movimento Agroligadas me proporcionou”, agradeceu Theo.
O Turismo Rural do Algodão faz parte das atividades realizadas pelo movimento Agroligadas que pretende aproximar as pessoas dos mais variados setores das atividades do agronegócio. O intuito é reforçar a imagem positiva do agro, espalhar e dar ainda mais visibilidade ao setor entre os grupos que estão fora da porteira, como explica a organizadora do evento e presidente da Agroligadas, Geni Schenkel.
“Estamos levando o agronegócio para muito longe. Passamos informações sobre a produção do algodão para convidados que não têm contato direto com esse meio e foi visível a surpresa e satisfação que eles tiveram. Estou com o coração transbordando de amor e alegria porque nosso objetivo foi cumprido, de levar informação da sustentabilidade do algodão”, avaliou Geni.
O Turismo Rural do Algodão contou com o apoio da Cooperfibra, Algodoeira Princesa, Tama Brasil e concessionária Domani Prime e com o patrocínio das empresas FMC Agrícola, John Deere – Revenda Agrobaggio, Iguaçu Máquinas, Aster Máquinas, Primavera Máquinas, Agro Amazônia, Sicredi, Valtra Brasil, Fendt, Sumitomo, Chemical Brasil, CHDS do Brasil e Ouro Fino Agro.
Agroligadas – O movimento é formado por mulheres profissionais do agronegócio e têm como propósito conectar o campo e a cidade com verdade, ética, coragem, compromisso e amor, a partir de ações educativas e de comunicação. Mostra que o agro está em tudo, em todo lugar e no dia a dia de todos.